Vila Franca do Campo é a jóia da coroa do turismo açoriano não só em termos de belezas geográficas únicas no Mundo, como pelo seu património arquitectónico sem igual, pela riqueza arqueológica sem paralelo no mundo português, pela etnografia ímpar, pela gastronomia caseira única e manifestações religiosas e populares que serviram de alicerce a tudo o que nesta ilha existe e perdura na diáspora açoriana do Brasil e das Américas em geral.
Para não haver dúvidas actualmente de que o turismo será o sucessor da agro-pecuária como solução económica para a presente conjuntura e tudo se tem conjugado para que a próxima década pelo menos viva dessa actividade. As baterias governamentais açorianas sob a presidência de Carlos César apontaram com aparente êxito para o sector que cresceu a olhos vistos e vem trazendo alguma riqueza para os nossos quase desanimados operadores económicos.
Mas Vila Franca tem de ser a mola real dum turismo que se quer irresistível em qualidade e durável. De tanto vermos a beleza incomparável do ilhéu, a mais formosa piscina natural do mundo, esquecemo-nos da potencialidade ali concentrada, desde espectáculos de luz e som com narrativas históricas, até ao banho de mar sem paralelo para todas as idades e classes, resguardado do diabólico barulho dos pacóvios apanhados na armadilha dos altos sons duma duvidosa e ruidosa musicalidade que tudo estraga, passando por espectáculos nocturnos de músicas de encantamento que não haverá Caraíbas que as valham.
A espectacular paisagem da Senhora da Paz quer na sua festa pela que a humanidade sofrida tanto aspira quer nos estonteantes dias solarengos de Verão que uma boa empresa de entretenimento seleccionado transformará em inesquecível acontecimento para qualquer mortal.
A arquitectura patente nos vetustos templos de S. Miguel, Santo André, Misericórdia e S. Pedro, ou nos conventos, na Casa dos Padres Mestres, nos recuperáveis Castelos do Tagarete e Taipas, no Palácio do Conde ou nas casas do Capitão Mor ou dos pombalinos Paços do Concelho que marcaram épocas e pessoas e serão percursos sem par.
A arqueologia vinda da primeira vila da expansão portuguesa guardada há 500 anos no subsolo à espera que outro Sousa de Oliveira a traga à luz do dia (para quando Universidade nossa?).
A procissão de S. Miguel única na Europa com as artes e ofícios valentemente sobreviventes das revoluções culturais que assolaram o velho continente e que esperam o estudo dos curiosos do passado comum. O S. João vibrante de alegria e vida, a nossa caldeirada, o pão de milho a cebola curtida a massa sovada, sem comparação possível com nada deste mundo, tudo isso são galões que têm de ser puxados nesta disputa do melhor e mais bem feito para o bem de todos.
Rui Melo, traduzindo uma velha aspiração vila-franquense quer que a Vila seja cidade e tem razão mas há que aproveitar o seu dinamismo e potencial político inegáveis para fazer desta terra, não a velha capital da Ilha mas a nova capital do turismo açoriano e sua jóia mais cara.
Carlos Melo Bento
2008-06-21
Para não haver dúvidas actualmente de que o turismo será o sucessor da agro-pecuária como solução económica para a presente conjuntura e tudo se tem conjugado para que a próxima década pelo menos viva dessa actividade. As baterias governamentais açorianas sob a presidência de Carlos César apontaram com aparente êxito para o sector que cresceu a olhos vistos e vem trazendo alguma riqueza para os nossos quase desanimados operadores económicos.
Mas Vila Franca tem de ser a mola real dum turismo que se quer irresistível em qualidade e durável. De tanto vermos a beleza incomparável do ilhéu, a mais formosa piscina natural do mundo, esquecemo-nos da potencialidade ali concentrada, desde espectáculos de luz e som com narrativas históricas, até ao banho de mar sem paralelo para todas as idades e classes, resguardado do diabólico barulho dos pacóvios apanhados na armadilha dos altos sons duma duvidosa e ruidosa musicalidade que tudo estraga, passando por espectáculos nocturnos de músicas de encantamento que não haverá Caraíbas que as valham.
A espectacular paisagem da Senhora da Paz quer na sua festa pela que a humanidade sofrida tanto aspira quer nos estonteantes dias solarengos de Verão que uma boa empresa de entretenimento seleccionado transformará em inesquecível acontecimento para qualquer mortal.
A arquitectura patente nos vetustos templos de S. Miguel, Santo André, Misericórdia e S. Pedro, ou nos conventos, na Casa dos Padres Mestres, nos recuperáveis Castelos do Tagarete e Taipas, no Palácio do Conde ou nas casas do Capitão Mor ou dos pombalinos Paços do Concelho que marcaram épocas e pessoas e serão percursos sem par.
A arqueologia vinda da primeira vila da expansão portuguesa guardada há 500 anos no subsolo à espera que outro Sousa de Oliveira a traga à luz do dia (para quando Universidade nossa?).
A procissão de S. Miguel única na Europa com as artes e ofícios valentemente sobreviventes das revoluções culturais que assolaram o velho continente e que esperam o estudo dos curiosos do passado comum. O S. João vibrante de alegria e vida, a nossa caldeirada, o pão de milho a cebola curtida a massa sovada, sem comparação possível com nada deste mundo, tudo isso são galões que têm de ser puxados nesta disputa do melhor e mais bem feito para o bem de todos.
Rui Melo, traduzindo uma velha aspiração vila-franquense quer que a Vila seja cidade e tem razão mas há que aproveitar o seu dinamismo e potencial político inegáveis para fazer desta terra, não a velha capital da Ilha mas a nova capital do turismo açoriano e sua jóia mais cara.
Carlos Melo Bento
2008-06-21
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