Há pessoas que estando na nossa Terra e nela trabalhando, melhoraram duma forma profunda a nossa qualidade de vida, pela sua superior inteligência, pelo seu imenso saber, pela sua dedicação sem limites e pelos dons com que nasceram, sabendo transformá-los em bênçãos para aqueles que têm a fortuna de beneficiarem dos seu labor.
Bendita a Terra que tais filhos tem. Não são superhomens nem feitos de aço e são de carne e osso como nós. Sofrem as mesmas alegrias e padecem das mesmas dores do comum dos mortais, embora as angústias que o destino lhes reserva os firam com infinita dor, pois o absurdo da tragédia, nos seus espíritos clarividentes, é um punhal pontiagudo que amarra a agonia à alma sofredora tão profundamente como grandes são a angústia e a amargura causadas pelas fatalidades que os atingem.
Tão pouco lhes serve de lenitivo saberem que tantos lhes devem a vida, a saúde ou o saber porque, emersos no turbilhão de tão dolorosas emoções, sentem-se vítimas duma incompreensível injustiça que realmente existe mas para a qual não se conhece cura natural. Não conseguem sequer força para reconhecer que a sua falta poderá fazer perigar vidas ou perdê-las; que todo um trabalho de décadas se esfumará, transformando-se apenas numa grata recordação dos que tiverem consciência do que lhes devem.
Aos que cá ficam, porventura desamparados mas reconhecidos, resta apenas pedir a Deus que tudo pode, um bálsamo imenso que lhes dê ainda tanta felicidade como a que conquistaram para os outros.
Bendita a Terra que tais filhos tem. Não são superhomens nem feitos de aço e são de carne e osso como nós. Sofrem as mesmas alegrias e padecem das mesmas dores do comum dos mortais, embora as angústias que o destino lhes reserva os firam com infinita dor, pois o absurdo da tragédia, nos seus espíritos clarividentes, é um punhal pontiagudo que amarra a agonia à alma sofredora tão profundamente como grandes são a angústia e a amargura causadas pelas fatalidades que os atingem.
Tão pouco lhes serve de lenitivo saberem que tantos lhes devem a vida, a saúde ou o saber porque, emersos no turbilhão de tão dolorosas emoções, sentem-se vítimas duma incompreensível injustiça que realmente existe mas para a qual não se conhece cura natural. Não conseguem sequer força para reconhecer que a sua falta poderá fazer perigar vidas ou perdê-las; que todo um trabalho de décadas se esfumará, transformando-se apenas numa grata recordação dos que tiverem consciência do que lhes devem.
Aos que cá ficam, porventura desamparados mas reconhecidos, resta apenas pedir a Deus que tudo pode, um bálsamo imenso que lhes dê ainda tanta felicidade como a que conquistaram para os outros.
Carlos Melo Bento
2008-01-29
2008-01-29
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