Foi indiscutivelmente o maior jurista açoriano do seu tempo. Discípulo de Alberto de Oliveira, ele próprio constituiu escola onde se formaram advogados ilustres como João Silvestre e Pereira Leite, seu discípulo dilecto que continuou o ensino do mestre, hoje formando um grupo de ilustres causídicos com nome importante no Foro açoriano.
O PDA vai homenageá-lo no próximo dia 6, com uma palestra que Pereira Leite irá proferir sobre o homem com quem trabalhou tantos anos e a quem sucedeu legitimamente no lugar cimeiro da nossa Barra. São tão raros os casos em que se honram a memória dos Mestres que é impossível deixar passar esse gesto sem uma referência de apreço com a certeza de que os que o escutarem vão finalmente conhecer o cientista do direito na sua real dimensão.
Lidei com ele em tantos e tão badalados processos que posso dizer ter sido um privilégio viver na sua época. Mas é a sua dimensão política que me deslumbra. Proibidos os partidos regionais, foi preciso um espírito genial para encontrar a solução político - jurídica que deu voz aos açorianos amantes de lutar sozinhos pela sua Terra e pelo seu Povo e a possibilidade de se juntarem debaixo do mesmo tecto político.
Sobre Costa Matos falará Jorge do Nascimento Cabral, jornalista de palavra fácil, precisa e contundente, açoriano de primeira água cujo espírito independente se não dá bem com as amarras partidárias; foi o único que levou à nossa Assembleia a voz da plena liberdade. E basta um.
Carlos Melo Bento
2008-06-03
O PDA vai homenageá-lo no próximo dia 6, com uma palestra que Pereira Leite irá proferir sobre o homem com quem trabalhou tantos anos e a quem sucedeu legitimamente no lugar cimeiro da nossa Barra. São tão raros os casos em que se honram a memória dos Mestres que é impossível deixar passar esse gesto sem uma referência de apreço com a certeza de que os que o escutarem vão finalmente conhecer o cientista do direito na sua real dimensão.
Lidei com ele em tantos e tão badalados processos que posso dizer ter sido um privilégio viver na sua época. Mas é a sua dimensão política que me deslumbra. Proibidos os partidos regionais, foi preciso um espírito genial para encontrar a solução político - jurídica que deu voz aos açorianos amantes de lutar sozinhos pela sua Terra e pelo seu Povo e a possibilidade de se juntarem debaixo do mesmo tecto político.
Sobre Costa Matos falará Jorge do Nascimento Cabral, jornalista de palavra fácil, precisa e contundente, açoriano de primeira água cujo espírito independente se não dá bem com as amarras partidárias; foi o único que levou à nossa Assembleia a voz da plena liberdade. E basta um.
Carlos Melo Bento
2008-06-03
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