Com Guterres e Sócrates veio mais ajuda financeira para os Açores. Sá Carneiro, quando os deputados de Mota Amaral faziam a maioria da AD, e este ainda tinha aquela chama emancipalista que os obrigou a “dar mais do que queriam”, pagou. Sócrates e César (e os deles) apoiaram o Estatuto que o TC esfacelou a pedido do agora “escutado” PR, o mesmo que restringiu o orçamento açoriano e forçou Mota Amaral a sair contrariado. Estes os factos que não podemos esquecer nas escolhas que fizermos para sermos lúcidos e pragmáticos. Dir-se-ia que o governo de Lisboa ideal para nós, seria Sócrates coligado na Administração Interna e Justiça com Portas, pois a segurança nunca é a melhor qualidade da esquerda. Um ponto de equilíbrio entre o perigoso iberismo socratiano (de Espanha nem bom vento nem bom casamento) com o reformismo social da esquerda democrática e a segurança democraticamente nacionalista da direita. Uma aliança com o Bloco seria um desastre pois guinaria o PS para o radicalismo das nacionalizações e ódios fracturantes e insustentáveis dos gonçalvismos serôdios. O Bloco Central põe a democracia em perigo. A aliança com os comunistas é impensável porque afastaria do governo todos os democratas que nem querem ouvir falar na ditadura do proletariado de que o PC nunca se desfez. Aguardemos.
Carlos Melo Bento
2009-09-22
Carlos Melo Bento
2009-09-22
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