Os melhores de 2016
E pronto, chegou a altura de, mais uma vez, olhar para o ano
que agora acaba e escolher os que mais se salientaram nos diversos ramos de
atividade. Começo pelo desportista e escolhi o micaelense Clemente Ventura,
jogador do Santa Clara
pela terceira época consecutiva, recordista dos marcadores do seu clube em competições
profissionais (36), o segundo melhor mercador da Taça de Portugal (21 golos) e o
símbolo da nossa garra e dedicação à Terra onde nasceu e pela qual luta. No
jornalismo, vejo em Teresa Nóbrega com toda uma carreira devotada à profissão,
o exemplo de que o profissionalismo não conhece barreiras e pode atingir a
perfeição em qualquer azimute, quando esta é procurada obstinadamente com
dignidade em cada ato que se pratica no seu exercício. Como cientista do ano,
opto por Rui César pela sua obstinada ação no sentido de usar os seus
conhecimentos científicos para melhorar a saúde do seu semelhante, sem
desfalecimentos mesmo quando os diretos beneficiários da sua obra não colaboram
completamente com os constantes esforços para os convencer da bondade dos
conselhos e dos perigos da doença que persegue sem desfalecimentos há longos
anos. Quanto ao livro do ano vou escolher 2 ex aequo: Macau, na Era
Napoleónica, início dos Tempos Gloriosos do Ouvidor Arriaga, de António
Alves-Caetano e Uma Aventura Corvina, de José Carlos Magalhães Cymbron. Aquele,
porque o irmão de Marcello Caetano elegeu o grande faialense Miguel de Arriaga
que salvou a joia do Oriente para Portugal em tempos tão difíceis. E o segundo
porque a engenharia militar ao serviço dos Açores é posta no lugar que
merece…finalmente! Para artista do ano e pensando na Viola de Dois Corações é
inevitável eleger Zeca Medeiros que atinge a perfeição com um trabalho, numa
autêntica sinfonia que ele rege a partir dos melhores em cada instrumento, com
mestria e elevação. Insuperável. Bom Natal.
18
de dezembro de 2016
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