Biografia de Alfredo de Melo Bento: filho de Manuel Francisco Bento (da Ponte) e de Rosa Viterbo de Mello Bento, nasceu na freguesia de S. Miguel, em Vila Franca do Campo em 18 de Julho de 1909, tendo sido baptizado na Igreja Matriz do Arcanjo S. Miguel da velha Capital da Ilha do mesmo nome. Nessa vila frequentou a escola primária de sua tia D. Maria de Lurdes Bento da Ponte e Melo e o Externato de Vila Franca em que foi aluno do Padre Ernesto Ferreira, sócio correspondente da Academia das Ciências e do notário, historiador e literato Urbano de Mendonça Dias. Foi também aluno do Liceu Antero de Quental onde recebeu ensinamentos, entre outros, do poeta Espínola de Mendonça e de Armando Cortes-Rodrigues, companheiro de Fernando Pessoa, no Orpheu. Formou-se em engenharia de máquinas em 1936, no Instituto Industrial de Lisboa fundado por Joaquim Bensaúde, onde foi discípulo dum dos melhores matemáticos da Europa do tempo.
Em 1939, casou em Ponta Delgada com Natália Maria Augusta da Silva (filha dum abastado comerciante desta cidade); tiveram quatro filhos: Manuel Alfredo, Carlos Eduardo, José Rosa e Maria da Graça.
Foi mobilizado em 1941 para o Corpo de Engenharia do Batalhão Expedicionário dos Açores onde atingiria a patente de tenente miliciano, ficando-se-lhe a dever a construção de inúmeros aquartelamentos militares designadamente hospitalares, como o de S. João na sua terra natal. Depois de cumprir o serviço militar, foi colocado no quadro da Direcção dos Serviços Eléctricos e de Viação e Trânsito da Junta Geral do Distrito Autónomo de Ponta Delgada, encarregado dos exames de condução e inspecções, cargo que desempenhou praticamente sozinho até 1979, ano em que atingiu, contrariado, o limite de idade.
Foi professor do ensino técnico, ministrando entre outras, em ensino nocturne, as disciplinas de desenho técnico e matemática na Escola Industrial e Comercial de Ponta Delgada, durante mais de duas décadas.
Foi Comandante dos Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada de 1955 a 1957, cargo a que dedicou toda a sua paixão filantrópica, formando pessoal, melhorando o equipamento, tomando a iniciativa de angariar fundos para a construção do novo quartel, para o qual obteve da Câmara Municipal, terreno na Avenida marginal, Infante D. Henrique, em Ponta Delgada onde hoje se situa a Caixa do Montepio Geral.
Como Comandante da Brigada Naval, em Ponta Delgada, protegeu a sua terra natal, mobilizando a banda União Progressista para quem conseguiu fardamentos e instrumental, nessa época de muito difícil obtenção.
Foi torneiro amador de grande qualidade, habilidade que aprendeu nas oficinas de marcenaria de seu pai, que foi o pioneiro da marcenaria electrificada em toda a ilha de S. Miguel e nos Açores. Foi também comerciante de ferragens com um pequeno estabelecimento que funcionou na rua da Cruz e na Rua dos Manaias, nos baixos da casa onde residia e onde lhe nasceram todos os filhos.
Nos anos cinquenta do século XX, tomou a iniciativa de criar o primeiro parque infantil da cidade de Ponta Delgada, que fez ajudado por seu irmão Eduardo de Melo Bento, topógrafo do Instituto Cadastral de Ponta Delgada e, como ele, também grande artista, desenhando e executando em madeira, entre outros brinquedos, animais de grande dimensão que foram colocados numa roda horizontal movida a electricidade, constituindo em todo o Arquipélago um parque de diversão do mesmo nível do de outros países. Ali também construiu uma roda vertical de cerca de cinco metros de altura, a primeira que a ilha teve e que constituiu durante anos a alegria de graúdos e miúdos.
Viveu o suficiente para assistir ao nascimento da sua primeira neta (Patrícia) em 26 de Outubro de 1965, e do seu primeiro bisneto, Carlos, em 25 de Dezembro de 1992.
Faleceu na Clínica do Bom Jesus em Ponta Delgada no dia 25 de Abril de 1994. Deixou ainda dez netos e oito bisnetos.
Em 1939, casou em Ponta Delgada com Natália Maria Augusta da Silva (filha dum abastado comerciante desta cidade); tiveram quatro filhos: Manuel Alfredo, Carlos Eduardo, José Rosa e Maria da Graça.
Foi mobilizado em 1941 para o Corpo de Engenharia do Batalhão Expedicionário dos Açores onde atingiria a patente de tenente miliciano, ficando-se-lhe a dever a construção de inúmeros aquartelamentos militares designadamente hospitalares, como o de S. João na sua terra natal. Depois de cumprir o serviço militar, foi colocado no quadro da Direcção dos Serviços Eléctricos e de Viação e Trânsito da Junta Geral do Distrito Autónomo de Ponta Delgada, encarregado dos exames de condução e inspecções, cargo que desempenhou praticamente sozinho até 1979, ano em que atingiu, contrariado, o limite de idade.
Foi professor do ensino técnico, ministrando entre outras, em ensino nocturne, as disciplinas de desenho técnico e matemática na Escola Industrial e Comercial de Ponta Delgada, durante mais de duas décadas.
Foi Comandante dos Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada de 1955 a 1957, cargo a que dedicou toda a sua paixão filantrópica, formando pessoal, melhorando o equipamento, tomando a iniciativa de angariar fundos para a construção do novo quartel, para o qual obteve da Câmara Municipal, terreno na Avenida marginal, Infante D. Henrique, em Ponta Delgada onde hoje se situa a Caixa do Montepio Geral.
Como Comandante da Brigada Naval, em Ponta Delgada, protegeu a sua terra natal, mobilizando a banda União Progressista para quem conseguiu fardamentos e instrumental, nessa época de muito difícil obtenção.
Foi torneiro amador de grande qualidade, habilidade que aprendeu nas oficinas de marcenaria de seu pai, que foi o pioneiro da marcenaria electrificada em toda a ilha de S. Miguel e nos Açores. Foi também comerciante de ferragens com um pequeno estabelecimento que funcionou na rua da Cruz e na Rua dos Manaias, nos baixos da casa onde residia e onde lhe nasceram todos os filhos.
Nos anos cinquenta do século XX, tomou a iniciativa de criar o primeiro parque infantil da cidade de Ponta Delgada, que fez ajudado por seu irmão Eduardo de Melo Bento, topógrafo do Instituto Cadastral de Ponta Delgada e, como ele, também grande artista, desenhando e executando em madeira, entre outros brinquedos, animais de grande dimensão que foram colocados numa roda horizontal movida a electricidade, constituindo em todo o Arquipélago um parque de diversão do mesmo nível do de outros países. Ali também construiu uma roda vertical de cerca de cinco metros de altura, a primeira que a ilha teve e que constituiu durante anos a alegria de graúdos e miúdos.
Viveu o suficiente para assistir ao nascimento da sua primeira neta (Patrícia) em 26 de Outubro de 1965, e do seu primeiro bisneto, Carlos, em 25 de Dezembro de 1992.
Faleceu na Clínica do Bom Jesus em Ponta Delgada no dia 25 de Abril de 1994. Deixou ainda dez netos e oito bisnetos.
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